Candidata-te à bolsa no ensino superior até 30 setembro!

Candidata-te à bolsa no ensino superior  até 30 setembro!

A notícia publicada no jornal o Público a 25/7/2013 tem como objectivo alertar, informar todos os estudantes universitários e todos os alunos que neste momento estão a concorrer ao ensino superior pela primeira vez, para demonstrar como funciona o processo de candidatura às bolsas nas instituições de Ensino Superior ( Ver Aqui).

Segundo o artigo, no dia 2/7/2013 arrancou o processo de candidatura às bolsas no ensino superior e este terminará a 30 de Setembro.

Apesar do prazo estabelecido a << A Direcção – Geral do Ensino Superior admite também como válidas as candidaturas apresentadas nos 20 dias úteis subsequentes à inscrição numa universidade ou politécnico, quando esta ocorra após 30 de Setembro>>. As candidaturas podem ser apresentadas através do site DGES.

No ano lectivo 2012/2013 as bolsas de estudo aumentaram 4% face ao ano anterior, segundo as informações disponibilizadas pelo Ministro da Educação e Ciências.

Os critérios de atribuição às bolsas no ensino superior têm vindo a ser um assunto muito polémico entre os alunos das diferentes instituições de ensino. É um processo demorado e por vezes um pouco lento, onde os critérios de atribuição das bolsas estabelecidos pela DGES não são de fácil compreensão e por vezes são incompreensíveis.

As dificuldades como desemprego e a falta de poder económico reflectem-se nos números de alunos que actualmente desistem do ensino superior. Na minha opinião, para além do aumento das bolsas é importante e fundamental rever os critérios de atribuição.

Faculdades online, o futuro da educação!

Faculdades online, o futuro da educação!

No dia 14 Junho foi publicado no jornal Expresso um artigo elaborado pelo jornalista Tiago Oliveira com base num estudo desenvolvido pela “ Millennial Branding” e pela consultora online “ Internships.com” nos Estados Unidos.

Realizaram uma sondagem junto de 1345 mil estudantes norte americanos acerca do futuro da educação. O estudo revela que apesar dos alunos terem consciência que o futuro da educação passa por ensino virtual, este continuam a preferir o ambiente tradicional da sala de aula às novas possibilidades de aprendizagem virtual.

Os alunos demonstram pouca preocupação com estas questões por agora, as suas principais prioridades são a procura de emprego assim que terminarem as suas formações académicas, ver artigo (Aqui).

Estará o mundo preparado para esta mudança radical no ensino? Esta é a principal questão que coloco perante este estudo face a implementação das novas tecnologias na educação.

Apesar de vivermos numa sociedade em rede em que se verifica uma enorme tendência para a multiplicação de interesses e actividades dentro de um determinado período de tempo não acredito que estejamos dispostos a mudar de hábitos implementados há anos no ensino superior e na nossa educação mas, na verdade, também não podemos ignorar um futuro cada vez mais próximo.

O surgimento das “ferramentas” (Internet e as novas tecnologias) revolucionaram o seculo XX e nunca mais pararam de influenciar a sociedade e de introduzir mudança. Na minha opinião a realização deste estudo é a prova disso.

Maiores de 23 anos – Uma nova realidade no ensino em Portugal

Com o número de estudantes nos maiores de 23 anos desde o seu inicio (2004-05) até à data deste artigo (2007-08), cresceu 20 vezes, sendo motivo para ser valor notícia como se pode ver no artigo de Pedro Araújo, no J.N. em 2008-10-26 «O número de alunos maiores de 23 anos no Superior cresceu 20 vezes em três anos, tendo passado de 551, em 2004/05, para 11.773 em 2007-08.» o mesmo artigo afirma que em 2007/08, o peso dos maiores de 23 anos no ensino superior privado era de 24,1% e no ensino superior público era de 10,2%, «Em 2007/08, o peso dos maiores de 23 anos na captação de novos alunos no sector privado era de 24,1% enquanto no público esses alunos “não tradicionais” representam apenas 10,2% das novas entradas », Informação obtida de acordo com o parecer do concelho nacional de educação.

O programa maiores de 23 anos, foi a alavanca para o regresso dos adultos que estavam há vários anos no mundo do trabalho e desejavam ingressar no ensino superior, como Alexandra Inácio faz deste assunto valor de notícia, o processo de newsmaking o assunto é notícia porque em determinadas ocasiões há alguns elementos significativos que levam a tornar-se notícia, ao publicar no J.N. em 2010-09-12 «É o regresso ou ingresso de adultos activos no sistema que o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, destaca como uma nova realidade em Portugal. Isto porque aumenta exponencialmente o número de inscritos com idade superior a 23 anos.». O ensino superior abre as portas a quem quer tirar uma licenciatura e que por motivos vários viu esse desejo adiado, como refere Alexandra Inácio no mesmo artigo do J.N «O ensino superior deixou de ser uma etapa quase exclusiva para os jovens que terminam o 12º ano.», Cita no mesmo artigo Mariano Gago “As instituições estão muitíssimo mais atentas ao mercado de trabalho e às necessidades de procura e a formação superior passou a estar dentro das expectativas e ambições de famílias com menos recursos e sem qualquer membro licenciado.”.

Com mais 4% de vagas no ensino superior no ano letivo (2010-2011) em relação a 2009,sendo motivo do artigo (valor notícia) para Fernando Basto, atribui um dos factores que contribuíram para este crescimento a oferta de novas modalidades de acesso entre elas está os maiores de 23 anos, J.N. de 2010-7-12, que afirma «As novas modalidades de acesso – alunos com mais de 23 anos e cursos de ensino à distância – conhecem, igualmente, um crescendo do número de vagas, abrindo as portas das instituições a novos públicos.» e contribuir para a captação de novos públicos por parte das universidades e institutos.

Não há futuro sem educação ou formação, o ensino superior deixou de ser uma etapa quase exclusiva para os jovens que acabaram o 12º ano, sendo aberta à população ativa que tenha o legítimo desejo de tirar uma licenciatura, os maiores 23 anos está a ser um caso de sucesso… e nunca é tarde para aprender!

Edmundo Moreira

O Rótulo do sucesso em Portugal

No programa Sociedade Civil transmitido pela RTP 2 mobiliza-se ao apresentar soluções nas diversas áreas.

Neste debate sobre programa Maiores de 23 anos estão presentes fontes oficiais e com grande experiencia em diversas áreas. Como, António Carvalho, director ESSE João de deus, Sérgio Almeida, vice-presidente em Portugal da associação de coaching, Lucinda Santos, coordenadora da unidade integrada da formação contínua e Joana Fernandes vice-presidente do ESE de Coimbra.

O agendamento do programa maiores de 23 anos é claramente propositado, tendo como principal objectivo informar e fomentar a discussão na opinião pública sobre o acesso ao ensino superior, dedicando uma hora de debate, precisamente a 12/06/2012 coincidindo com o período de matrículas do programa maiores de 23 anos no calendário escolar.

De notar, que os meios de comunicação social fazem a selecção, a disposição e incidência de notícia, que tem como principal objectivo o debate público. No processo de agenda-setting são definidos quais são os temas da actualidade sobre os quais é mais importante ter uma opinião.

A jornalista Fernanda Freitas modera a participação dos vários participantes no debate e selecciona os temas importantes a debater durante o programa.

A selecção dos temas abordados no debate são inteiramente da responsabilidade da jornalista estando assim presente um dos valores de notícia, o gatekeeper é importante na selecção dos  temas a informar e esclarecer no decorrer do programa.

Nelson Rosado e Marcos Fortes falam das suas motivações e dificuldades desta sua experiência. Na generalidade no decorrer do debate os participantes estão completamente de acordo com este modelo de acesso ao ensino superior (VER AQUI).

António de Carvalho, defensor do conhecimento activo afirma << que este é um sistema diferenciado que permite com que muitas pessoas completem o seu percurso académico. Considerando este modelo mais correcto que o contingente do ensino geral>>, mencionando ainda a sua opinião relativamente ao modelo geral de acesso ao ensino superior.

Na minha opinião António de Carvalho coloca um ponto final nas críticas a este modelo de acesso ao ensino superior quando afirma que <<Portugal perde muito por não valorizar o profissionalismo como uma das formas de adquirir conhecimento. As competências desenvolvidas no mercado de trabalho têm de ser valorizadas>>. Simplesmente não é porque as instituições de ensino contornam o sistema que vamos aniquilar o acesso ao ensino superior através dos programas maiores de 23 anos. O cumprimento das normas do sistema fica à responsabilidade de cada instituição de ensino.

A minha motivação para regressar ao ensino superior acabou por ser a necessidade de sair do paradigma do conforto como diz Sérgio Almeida < <  Portugal mudou nos últimos anos, obrigando dessa formas as pessoas a saírem do paradigma do conforto >>.Esta nova realidade criou em mim a necessidade de adquirir novas competências em várias áreas distintas, só assim conseguimos de alguma forma marcar a diferença no mundo geral.

Susana Oliveira

Reencontro de Valores

No decurso da minha aventura no Ensino Superior, encontrei um conjunto de valores que no mundo competitivo do trabalho, se foram desvanecendo em mim, porque neste mundo, encontramos muito o “eu” e o “nós” é colocado num plano secundário.

Reencontrei valores que quase tinha esquecido como o trabalhar em grupo, a entreajuda, o espírito de camaradagem e o da solidariedade.

A partilha do saber entre todos é constante e tem sido, a alavanca para me superar em momentos decisivos.

Neste programa (maiores de 23), a convivência e partilha de saber e de experiências de vida entre as diferentes faixas etárias está a ser uma experiência única, onde como alunos, somos todos iguais independentemente da idade, posto profissional ou até classe social.

Como podemos verificar neste trabalho de Carlos Fontes “Navegando na Filosofia” <<Os valores não são coisas nem simples ideias que adquirimos, mas conceitos que traduzem as nossas preferências. >>. Existe uma grande diversidade de valores, onde podemos agrupar na seguinte forma:

Valores éticos: São valores e critérios de conduta que estão presentes em todas as áreas da nossa actividade. Exemplos: Solidariedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, Bondade, Altruísmo…

Valores estéticos: valores de expressão. Exemplo: Harmonia, Belo, Feio, Sublime, Trágico.

Valores religiosos: São valores que dizem respeito à relação do homem com a transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição.

Valores políticos: Justiça, Igualdade, Imparcialidade, Cidadania, Liberdade.

Valores vitais: Saúde, Força.

Foi bom ter reencontrado estes valores que estavam adormecidos em mim, e que está a servir como uma excelente experiência de vida.

Edmundo Moreira

Diário de um Regresso

 

Quando o meu percurso profissional foi interrompido devido à reestruturação na multinacional em que trabalhava, deparei-me com uma realidade que nunca tinha vivido, o desemprego.

Como no passado já tinha sentido a necessidade de aperfeiçoar as minhas competências profissionais e pessoais, nunca avancei de uma maneira concreta, dizendo a mim mesmo – para ano vou estudar- mas nunca passava de um pensamento. Então, quando confrontado com a realidade, decidi que era a altura ideal para avançar, e o que me veio à mente? O normal de todas as decisões, que são os medos, os fantasmas e alguns estigmas, ou seja expor-me ao mundo do conhecimento onde vem ao de cima as dificuldades, fraquezas e limitações mas também os pontos fortes que até então, não eram devidamente explorados ou eram desconhecidos.

Vindo de uma área de trabalho desde os 28 anos, e que me fascina, que é o mundo das vendas, ingressei no curso que sempre me atraiu, Marketing… e passado um semestre só tenho a dizer que está a ser uma experiência fantástica, e que só me arrependo em não ter regressado há mais tempo…de resto e apesar da fase inicial (o da adaptação a esta nova realidade), com as normais dificuldades, medos como de qualquer mortal, foram ultrapassados com um espírito de solidariedade e camaradagem entre os colegas de universidade e turma, e de um excelente corpo docente.

Assim, começou aos 42 anos, esta aventura no programa maiores 23, regresso aos estudos e logo ao ensino superior, depois de um 12º ano concluído em 1988, como no meu caso pessoal, existem outros como faz referência a publicação da Universidade de Lisboa em 27/02/2013, com o título “Formação ao Longo da vida” . Na verdade, esta instituição de ensino superior divulga o programa, recorrendo às novas tecnologias para promover esta possibilidade de acesso a uma licenciatura na instituição. Numa análise ao vídeo, verifica-se a semelhança com a elaboração de uma reportagem jornalística, mas não o é. Em termos de esforço de comunicação, esta é uma estratégia que permite a propagação da informação e com facilidade surge numa pesquisa num motor de busca como o Google.

A Universidade de Lisboa assume-se assim numa fonte de informação credível, ao mesmo tempo acrescenta conteúdo válido, e visto de uma perspectiva de aluno do curso de Marketing, Publicidade e R. Públicas, faz o seu posicionamento e divulgação, promovendo um dos públicos-alvo, que são os maiores 23 anos.

Por último, digo que está a ser um fantástico desafio com que me deparei, que é pra levar até ao fim (licenciatura), custe o que custar.

Venham! Não tenham medo de aprender!

Edmundo Moreira